A partir desta quinta-feira, 9 de agosto, o padre
Jaime Carlos Patias, 48, assume a Pontifícia União Missionária, uma das quatro
Pontifícias Obras Missionárias. A União Missionária coopera para incrementar as
vocações missionárias e uma melhor distribuição do clero, valorizando a cooperação
entre as Igrejas. Anima o Povo de Deus a tornar mais claro o dever missionário,
e é uma força espiritual voltada para a conversão do mundo.
Desde 2005, a Obra tinha como secretário o
missionário Xaveriano, padre Sávio Corinaldesi, 75, que agora continua seus
trabalhos na Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo, onde já atuava.
Padre Jaime é natural de Tuparendi (RS). Ele é
missionário da Consolata, jornalista e mestre em comunicação. Foi diretor da
Revista Missões entre 2002 e 2012, além de vice-superior Regional do Instituto
Missões Consolata no Brasil (2006-2011), entre outras funções.
Foi Missionário em Moçambique, África, de 1994 a
2001, onde exerceu várias atividades, desde a atuação pastoral e formação de
lideranças a administrador de escola, reitor de seminário e professor. Domina
os idiomas inglês, espanhol, Xitshwa-Moçambique (fluente) além do italiano e
francês. Tem estudos em latim, grego e hebraico. No âmbito acadêmico, padre
Jaime é formado em Filosofia (PUC-PR); Teologia (Leuven University - Bélgica);
Jornalismo (London University - Inglaterra) e mestre em comunicação (Faculdade
Cásper Líbero - São Paulo - Brasil).
Sobre os novos trabalhos nas POM, o religioso diz
que a União Missionária será um desafio. “Já trabalhei com direção, formação de
leigos, comunicação e diversas assessorias; agora com a União, que cuida da
formação e das várias forças missionárias, me sinto mais desafiado, porém,
estou muito aberto a aprender e estudar o que for preciso, além de acolher toda
a experiência do padre Sávio neste novo trabalho”, disse.
O sacerdote chega à sede da POM, em Brasília, no
fim da tarde desta quinta-feira. Ele também auxiliará a instituição na
articulação da comunicação entre as Obras Missionárias e também na divulgação
dos trabalhos missionários que acontecem no Brasil e no mundo. “É na
comunicação que me sinto mais à vontade e estarei presente na definição de
pauta e de conteúdo, para que tenhamos uma reação das pessoas que as recebem.
Trabalhar nas POM será ampliar aquilo que eu já vinha fazendo. Agora, devo
olhar para todo o Brasil e até além-fronteiras e isso será enriquecedor”,
completou.
Pascom Arquidiocese de Ribeirão Preto